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6 filmes que abordam os empecilhos do transtorno obsessivo compulsivo

  • Foto do escritor: O peso da mente
    O peso da mente
  • 8 de nov. de 2018
  • 4 min de leitura

O transtorno obsessivo compulsivo afeta de muitas formas diferentes a vida de quem o tem. Para ilustrar melhor suas manifestações separamos uma lista com 6 filmes que trazem personagens portadores da doença em sua trama.

Os filmes retratam as diferentes manifestações do transtorno e as diversas formas de lidar com o mesmo. Embora o tema seja abordado por diferentes gêneros no universo cinematográfico, todas as produções buscam dar ênfase ao assunto.

Confira:


AMORES OBSESSIVOS

A produção britânica conta a história de Mark (Michael Sheen), um bem-sucedido arquiteto que, repentinamente, perde o emprego, os amigos e, como se não bastasse, sua esposa pede divórcio devido ao seu comportamento que gera situações desconfortáveis. Mark conta apenas com o apoio de seu melhor amigo, que o recebe em sua casa e lhe recomenda tratamento médico. E é em uma dessas consultas que ele acaba conhecendo Charlotte (Shirley Henderson), uma jovem baixinha que, mesmo sem conhecê-lo, percebe que ele precisa de ajuda. Assim como Mark – que também sofre com os sintomas da Síndrome de Tourette – Charlotte é diagnosticada com Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC).

É a partir desses encontros que Mark e Charlotte começam a desenvolver uma bonita amizade, cujo alicerce se encontra no apoio mútuo que eles se dão ao lidar com suas limitações. Mark ainda tenta recolocar sua vida nos eixos, a começar pela reconquista da esposa e a volta para o antigo emprego, porém, nem tudo sai conforme planejado.



OS VIGARISTAS

Roy Walker (Nicolas Cage) é um homem que, além de hipocondríaco, também sofre com sintomas da Síndrome do Pânico, Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC) e Agorafobia. Entretanto, Roy também é um especialista na arte do crime que, juntamente com Frank (Sam Rockweel), aplica inúmeros golpes.

Tudo muda quando ele encontra Angela (Alison Lohman), sua filha de 14 anos que, até então, ele desconhecia. Por conta disso, Roy decide visitar um analista e dar início a uma reviravolta em sua vida. Para garantir uma boa aposentadoria, o golpista terá que orquestrar um último golpe. Ou, pelo menos, o que ele acredita ser o último.

Ao mesmo tempo em que o filme narra a transformação que a responsabilidade gerada pela descoberta da paternidade pode causar em um homem, o filme jamais perde de foco a questão da “vigarice”. O texto tece uma trama que até cede à tentação das reviravoltas, mas faz isso com inteligência, de modo que as três pontas de narrativa se amarrem de forma inesperada.


MELHOR É IMPOSSÍVEL

Ambientado em Nova Iorque, o filme narra a vida de Melvin Udall (Jack Nicholson), um escritor de romances de sucesso que adora fazer comentários maldosos para ofender as pessoas. Ele toma café todo dia na mesma lanchonete, onde Carol Connelly (Helen Hunt) é a única garçonete que o suporta. Melvin apresenta um quadro de Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC), não toma os remédios receitados pelo psiquiatra, e não comparece em uma sessão há dois anos, desde o seu diagnóstico.

Seu vizinho é um renomado artista plástico chamado Simon Nye (Greg Kinnear), que é alvo constante de seus ataques verbais. Quando Simon é levado para o hospital após um violento assalto, Melvin cuida do cachorro de estimação do vizinho. A situação amolece o coração do escritor, fazendo nascer entre os três – Melvin, Carol e Simon – uma amizade capaz de finalmente fazê-lo feliz. Por fim, após se apaixonar por Carol, os sintomas de Melvin diminuem significativamente.



A MENINA NO PAÍS DAS MARAVILHAS

Phoebe (Elle Fanning) é uma menina rejeitada por seus colegas de classe por conta de sua coprolalia, que é a tendência involuntária de proferir palavras obscenas ou fazer comentários geralmente considerados socialmente depreciativos e, portanto, inadequados. Ela apresenta também um quadro de Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC) com sintomas psicóticos, no qual cria rituais autopunitivos para neutralizar as fantasias. Assim, machuca as mãos ao lavá-las exaustivamente, cria jogos intermináveis de pular até cair, e tem delírios e alucinações visuais com a história de “Alice no País das Maravilhas”.

Com o estresse do dia a dia, as obsessões e compulsões de Phoebe pioram, o que acaba criando forte pressão em seus pais. Ambos tentam compreender e ajudar a filha, mas Phoebe se esconde em suas fantasias, confundindo realidade com sonho. A menina terá que encarar um doloroso e emocionante processo, passando por uma bela transformação.


O AVIADOR

Dirigido por Martin Scorsese, "O Aviador" cobre duas décadas da vida do magnata Howard Hughes (Leonardo DiCaprio), excêntrico milionário da América dos anos 30 e uma das figuras norte-americanas mais marcantes do século passado. Hughes era apaixonado por aviões, cinema e mulheres.

O filme retrata a sua vida desde os finais dos anos 20 até aos anos 40, uma época em que ele era produtor em Hollywood, desenhava e criava aviões e relacionava-se com algumas das mais belas e elegantes mulheres da sua época, entre as quais duas lendas de Hollywood: Katharine Hepburn (Cate Blanchett) e Ava Gardner (Kate Beckinsale).

Hughes também tinha as suas fobias, mostrando um comportamento obsessivo que o levaria ao isolamento.


TOC TOC

TOC TOC é uma adaptação espanhola da peça teatral homônima do dramaturgo francês Laurent Baffie que relata o encontro de cinco pacientes com Transtorno Obsessivo Compulsivo na sala de espera de um renomado psiquiatra, este que, por sua vez, está horas atrasado.

A medida que os pacientes vão se conhecendo e as horas de passando, a ansiedade vai aumentando, causando uma situação estressante que faz com que os tiques, obsessões e rituais passam a ficar cada vez mais frequentes.

Dirigido por Vicente Villanueva, o filme foi aclamado pela crítica espanhola e um sucesso de bilheteria na Espanha, combinação perfeita para cair nas graças da Netflix, que comprou os diretos para reproduzi-lo.

 
 
 

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